De 21 a 27 de abril assinala-se a Semana Europeia da Vacinação, que é uma das ferramentas mais eficazes para garantir a saúde dos animais de companhia e prevenir a propagação de doenças.
Neste sentido, a AniCura, realça o papel da vacinação na prevenção de doenças graves e potencialmente fatais, como a leishmaniose canina, ainda presente em muitas regiões de Portugal, e infeções virais em gatos.
A leishmaniose é uma doença crónica, causada por um parasita e transmitida por mosquitos. Está presente em diversas áreas do sul da Europa, incluindo no nosso país, e pode afetar múltiplos órgãos, causando sintomas que vão desde lesões cutâneas até insuficiência renal. Esta infeção se não for prevenida ou tratada a tempo, pode tornar-se fatal.
A vacinação, apesar de não prevenir o aparecimento da doença, contribui para atenuar a sintomatologia caso esta se desenvolva, sendo recomendada especialmente para cães que vivem ou viajam para zonas endémicas.
O seu uso, em conjunto com medidas de controlo como desparasitação com coleiras ou pipetas repelentes e exames regulares, reduz significativamente o risco de contrair a doença.
“A vacinação é um dos pilares fundamentais da medicina preventiva veterinária. Além de proteger os animais contra doenças potencialmente fatais, é também uma forma eficaz de controlar surtos e zelar pela saúde pública. No caso da leishmaniose, por exemplo, prevenir é sempre a melhor solução”, afirma a Dra. Ana Freitas, Médica Veterinária, AniCura CHV Porto Hospital Veterinário.
Para além da leishmaniose, a vacinação de rotina continua a ser essencial para proteger cães e gatos contra outras doenças infeciosas comuns, como a parvovirose, hepatite infeciosa canina ou, no caso dos gatos, o herpesvírus e o calicivírus.
A vacinação inicial deve ser feita em várias doses, entre as 8-9 semanas, 12-13 semanas e novamente entre os 4-12 meses de idade.
Após esta fase, são recomendadas doses de reforço anuais para garantir imunidade contínua.
Por: AniCura




