Neste breve encontro pretendemos reunir especialistas de várias áreas para uma tertúlia sobre os Canis – lobos e cães, em Ambiente Aquático.
O Seminário será a 5 de maio no Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona de Lisboa.
O elemento água cria um ambiente especial. Via de comunicação para, e entre, comunidades humanas, e fonte de alimento.
O lobo é um predador de topo, carnívoro essencialmente de dieta terrestre, mas também um oportunista tirando partido da abundância sazonal de certos recursos marinhos em certas regiões do planeta. Têm também a aptidão para a natação, podendo vencer certas barreiras naturais, como massas de água.
E o cão? Desde a sua domesticação, como terá sido a sua adaptação a este ambiente? Há evidências da sua presença em ambientes aquáticos? Consumiam dos mesmos recursos que os humanos, como comensais?
Em português, documentos históricos revelam a utilidade de uns certos cães para atividades como a pesca, entrega de mensagens entre barcos – correio, salvamento ou mesmo como guarda de propriedade. Uma pesquisa etnográfica sobre as tradições portuguesas tem ainda por mostrar a antiguidade de certas práticas assistidas por cães, nestes ambientes.
O Cão de Água Português, não há muito tempo considerada a raça de cão mais rara do mundo, faz parte de um património cultural e constitui um recurso genético animal de elevada relevância no contexto nacional e internacional. A sua beleza, diferenciação genética e aptidão para as actividades humanas em ambientes aquáticos, assim como, para assistir em actividades na área da Educação e da Assistência Social irá surpreender-nos.
Aqui fica o convite para um dia de fascínio em torno destes assuntos.