Existem muitas teorias sobre a sua origem, mas apenas se tem a certeza que o Weimaraner era criado no primeiro terço do século XIX na corte de Weimar, onde se destacou pela sua versatilidade na caça e pelo seu caráter.
Os nobres de Weimar usavam esta raça para caçar uma grande variedade de animais de Caça Maior, devido às suas excecionais capacidades para seguir pistas, velocidade, coragem e resistência. Além disso, foi apurada uma pelagem cinzenta distintiva da raça.
Os nobres controlavam de forma rígida a disponibilidade de cães e para garantir o futuro da raça (o primeiro cão de caça alemão com estalão definido) foi criado o German Weimaraner Club.
O acesso ao Clube era restrito e eram poucas as pessoas fora deste que tinham conhecimentos sobre a raça (teriam que ter pelo menos ¾ de sangue nobre para ter um exemplar). Foi nesta fase que se desenvolveram lendas sobre um fantástico cão de caça cinzento.
O seu tipo e temperamento foram refinados e durante a segunda metade do século XIX passou de cão de caça de ursos e veados, a um cão de caça ao pelo e à pena.
A partir do momento em que iniciou o seu registo, começou a criação pura, livre de cruzamentos com outras raças, nomeadamente, com o Pointer. Por esta razão, o Weimaraner é uma das raças alemãs de cães de parar mais antiga, criada com pureza há mais de 100 anos.
Depois da II Guerra Mundial, foi proibida a caça e a posse de armas de fogo na Alemanha. Por isso, houve um boom de exportação para outras partes do mundo, principalmente para os Estados Unidos, onde se tornou muito popular nos anos 50 do século passado.
Já no Brasil, foi entre a década 70 e 80 que a raça passou a ser amplamente divulgada e apreciada.
Na Europa desde o final dos anos 80 (séc. XX) e um pouco por todo o mundo, nos dias de hoje, o Weimaraner é já considerado um cão da “moda”, sendo utilizado em situações tão diversas como cinema, anúncios publicitários ou videoclips.
Morfologicamente como em todas as raças, o Weimaraner tem tido/sofrido algumas “transformações”, nomeadamente, a nível de altura, peso e adaptação a diferentes condições – aquele cão, que era particularmente utilizado para a caça, apesar de não ter perdido o seu foco de caçador, nos dias de hoje é igualmente utilizado e apreciado como cão de guarda e de companhia.
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