Este é talvez o maior problema da quadra natalícia: a compra por impulso. Até pode ter um final feliz, com o “Bobby” e “Tareco” a serem os reis da casa e verdadeiros membros da sua família.
No entanto, infelizmente, este tipo de decisões leva muitas vezes à entrega dos animais para adoção ou, pior ainda, ao seu abandono.
A compra e/ou oferta de um animal como prenda de Natal é um tema muito controverso. Por um lado, não há dúvida que um animal preenche e completa a nossa vida e dia-a-dia, mas, por outro lado, é importante saber se quem que o vai receber está preparado e consciente de tudo o que essa decisão acarreta.
É muito importante que não se deixe influenciar pelos seus impulsos, só porque é Natal e acha que vai ficar feliz ou irá fazer alguém feliz. Uma determinada raça pode ser absolutamente adorável e irresistível em cachorro, ou estar muito na moda, mas não se adequar em nada ao nosso estilo de vida e ritmo do dia-a-dia.
Antes de levarmos um animal para casa devemos pensar: Hoje tomei esta decisão e acho que está correta. E daqui a 6 meses? Será que é a decisão correta? E daqui a 1 ano? E daqui a 5 anos? E daqui a 10 anos?
Todos os cachorros têm necessidades básicas como alimentação e cuidados de saúde, e precisam que o dono lhe dedique tempo e atenção. E vai crescer!
Daqui a 7-8 meses terá o dobro do seu tamanho ou mais. Nessa altura estaremos nos meses de verão, e o seu aspeto será mais parecido com um adulto do que com o cachorro que chegou a casa na noite de Natal.
Um animal é um amigo e uma companhia até ao dia da sua morte, e durante esse tempo partilhará a nossa vida, trará muitas alegrias e preencherá a nossa vida com amor e dedicação, mas claro, também trará responsabilidades, preocupações e custos.
Um animal nunca vai ser autónomo, temos de cuidar dele desde que chega até ser sénior.
Tome uma decisão ponderada e não ceda à vontade de fazer uma compra por impulso!