A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou o primeiro caso de transmissão homem-cão do vírus Monkeypox, em Paris.
Dois homens foram ao hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, a 10 de junho, onde foi confirmado que estavam infetados com Monkeypox.
Doze dias mais tarde, o seu Galguinho Italiano de 4 anos, que dormia na mesma cama, também testou positivo para o vírus, de acordo com o artigo em The Lancet.
O caso já motivou a emissão de uma nova orientação pelo U.S. Centers for Disease Control and Prevention (COC). Pessoas com Monkeypox devem evitar o contacto com animais, incluindo animais de companhia, animais domésticos e selvagens, para evitar a propagação do vírus.
“Animais infetados podem espalhar o vírus Monkeypox para pessoas, e é possível que pessoas infetadas possam transmitir o vírus Monkeypox para os animais através de um contato próximo, incluindo dar festas, abraçar, beijar, lamber, partilhar áreas de dormir e comida”, declara a orientação do CDC.
É possível obter mais informação sobre a infeção por vírus Monkeypox (VMPX) no site do SNS24.
Esta é uma doença zoonótica, o que significa que se pode transmitir de animais para humanos, e também se pode transmitir entre pessoas.
“O termo “varíola dos macacos” não se refere à infeção humana, mas sim à infeção nos animais. De referir que não se trata de varíola, doença humana que foi erradicada em 1980”, esclarece o SNS24.
Em países endémicos, apenas animais selvagens (roedores e primatas) foram detetados como transmissores do vírus Monkeypox.
No entanto, a transmissão do vírus Monkeypox em cães da pradaria foi descrita nos EUA e em primatas em cativeiro na Europa que estiveram em contato com animais importados infetados.
Até agora, não foram relatados casos de infeção em animais domésticos, como cães e gatos.