As Associações de Proteção Animal espanholas recolheram 162.000 cães durante o ano de 2020, menos 11,5% que no ano anterior, segundo os dados da nova edição do estudo “Él nunca lo haria” 2020 da Fundación Affinity.
Os especialista da Fundação advertem que esta é uma descida temporária. Por um lado, a chegada de cães às Associações de Proteção Animal reduziu significativamente nos meses com mais restrições à mobilidade: março, abril, maio, outubro e novembro. Por outro lado, diminuiu a percentagem de animais perdidos e devolvidos à sua família, passando de 23% para 15%.
No total, as Associações de Proteção Animal espanholas recolheram cerca de 286.000 cães e gatos em 2020, menos 6,7% que no ano anterior.
Segundo este estudo, o principal motivo de abandono foram os problemas económicos (passou de 8% para 25%), incluindo a perda de emprego.
Segue-se o nascimento de ninhadas indesejadas (14%), problemas com o comportamento do animal (12%) e o final da temporada de caça (10%).
De acordo com o estudo, cerca de metade (49%) dos 162.000 cães recolhidos foram adotados por uma nova família.
Em relação aos restantes, 20% permanecem nas Associações para ser adotados. 16% foram devolvidos às suas famílias graças ao microchip e 6% estão em FAT (famílias de acolhimento temporário).
No caso dos gatos o valor manteve-se estável em relação ao ano anterior. Foram recolhidos 124.000 gatos em 2020, em relação aos 123.000 recolhidos em 2019. Sendo adotados 43% dos 124.000 gatos recolhidos.
Fonte: Europa Press