Neste Dia Mundial da Vacinação Animal, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET) relembra que, ao protegermos os animais através da vacinação, estamos também a cuidar de nós!
Há muitas doenças que afetam animais e humanos, uma vez que partilham o mesmo ambiente. É aqui que surge o conceito “One Health”, uma abordagem que engloba a saúde humana, animal e ambiental, juntamente com a adoção de políticas públicas para prevenção e controlo de doenças.
Tal como os humanos, todos os animais, sejam de companhia ou de produção, devem seguir planos de vacinação anuais, prescritos pelos médicos veterinários, que irão ajudar a prevenir o aparecimento de doenças, que podem, em última instância, provocar a morte ou atrasos no seu desenvolvimento.
A vacinação animal impede o surgimento de zoonoses (doenças transmissíveis entre animais e humanos, como a gripe, brucelose e a raiva) e permite a diminuição do uso de medicamentos, como os antibióticos, que são usados no tratamento destas mesmas doenças.
Estes planos de vacinação têm como objetivo proteger os animais de doenças infeciosas durante toda a sua vida, evitando perdas económicas e emocionais por parte dos seus produtores e tutores. As vacinas são, portanto, essenciais à vida em sociedade.
Através do plano de vacinação animal, Portugal foi um dos primeiros países a conseguir controlar a raiva, uma das zoonoses mais mortais para os humanos.
“A medicina veterinária está habituada a controlar pandemias e muitos dos conhecimentos da saúde animal foram aproveitados nesta emergência mundial”, afirma Jorge Moreira da Silva, Presidente da APIFVET.
“Inclusivamente, um laboratório europeu de medicina veterinária converteu parte da sua capacidade para o desenvolvimento de uma vacina para a saúde humana no âmbito do Covid-19”, acrescenta ainda.