Cadela “Mia” participou em ação anti-venenos no Parque Natural do Douro Internacional

Realizou-se, a 11 de dezembro, uma operação para deteção de uso ilegal de iscos envenenados, destinados ao controlo da fauna silvestre, em diversos pontos do concelho de Miranda do Douro, no Parque Natural do Douro Internacional.

Estiveram envolvidos o ICNF, a GNR SEPNA do Destacamento de Miranda do Douro e a Brigada Cinotécnica do Comando territorial de Bragança que inclui a cadela “Mia”, especificamente treinada para a deteção de iscos-envenenados no âmbito do projeto LIFE RUPIS.

Fotografia retirada da página de Facebook do ICNF.

Esta ação enquadra-se no Programa Antídoto Portugal, que visa combater por diversas formas o uso indevido de substâncias tóxicas e de contribuir para um melhor conhecimento sobre as consequências dessas práticas para as espécies da fauna selvagem portuguesa.

O uso ilegal de iscos envenenados e a utilização de muitas substâncias tóxicas comercializadas legalmente no mercado é uma situação com sérias repercussões na fauna, em particular nas espécies de aves necrófagas, como o Abutre-preto, o Britango, o Grifo, o Milhafre-real, para as quais o Parque Natural do Douro Internacional é uma das zonas de maior concentração no nosso país.

O programa Antídoto tem, desde 2019, um novo Protocolo de Atuação que reestabelece os procedimentos a executar nos casos em que são encontrados, em meio natural, animais selvagens, mortos ou feridos, com suspeita de envenenamento.Tendo sido formalizada a criação da “Rede Nacional de Centros de Necropsia e Toxicologia” cujas entidades constituintes realizarão as necropsias forenses.

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