O Ministro da Administração Interna determinou à Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) a abertura de um inquérito para o apuramento dos factos relacionados com a atuação da Guarda Nacional Republicana (GNR) e dos agentes de Proteção Civil no terreno, durante o incêndio que, no fim-de-semana, atingiu dois canis localizados em zona florestal da freguesia da Agrela, no concelho de Santo Tirso.
O Despacho emitido explica que “na sequência do incêndio iniciado em Sobrado, concelho de Valongo, no dia 17 de julho – um dos cerca de 500 incêndios ocorridos desde o início da situação de alerta, declarada pelo Despacho n.º 7254-B/2020, de 16 de julho – e que se propagou aos concelhos de Santo Tirso e de Paços de Ferreira, tendo sido dominado no dia 19 de julho às 05h48, foram afetados pelas chamas dois canis localizados em zona florestal da freguesia da Agrela, concelho de Santo Tirso, tendo tal facto sido amplamente divulgado pelos órgãos de comunicação social”.
Refere ainda que “segundo os referidos órgãos, terão perdido a vida dezenas de animais que se encontravam naquelas infraestruturas – “Cantinho das Quatro Patas” e “Abrigo de Paredes” – sendo apontadas eventuais falhas à atuação da Guarda Nacional Republicana (GNR) e dos agentes de Proteção Civil no terreno”.
Deste modo, foram pedidos esclarecimentos à GNR e à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que foram prestados.
Atentas as dúvidas sobre os factos ocorridos na zona florestal da freguesia da Agrela e sobre a atuação das diferentes autoridades no terreno, relativamente à situação de emergência em apreço, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou à Inspetora-Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito aos factos reportados visando apurar eventuais responsabilidades.