O cavaleiro tauromáquico João Moura foi detido esta quarta-feira, dia 19, na sua herdade, em Monforte, por alegado crime de maus-tratos a animais de companhia, avançou a Rádio Elvas.
A detenção surge após uma denúncia anónima e vem no seguimento de uma investigação levada a cabo pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR).
O cavaleiro de 59 anos foi esta tarde presente a primeiro interrogatório no Tribunal de Portalegre.
De acordo com o Público, “os animais terão sido encontrados subnutridos”.
A TSF avança que “foram apreendidos 18 galgos que estavam sinalizados como alvos dos maus-tratos. Os restantes ficaram no local”. Acrescentando que “os galgos apreendidos foram entregues à Câmara Municipal de Monforte”.
Ao blogue O Farpas, João Moura esclarece “fui detido para ser ouvido pela GNR em Monforte, não foi em Tribunal. Tinha lá uns cães mais magros e alguém denunciou isso, mais nada”.
“Agora vão instruir o processo e vai seguir para a frente. Já prestei as minhas declarações e estou em casa tranquilo e com a consciência tranquila. Não matei ninguém, não roubei ninguém, não tratei mal os meus cães, alguns estavam magros, mas não os tratei mal!”, acrescentou.
Depois de ser interrogado por um procurador do Ministério Público, em Portalegre, o cavaleiro foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.
Em causa está o crime de maus-tratos a animais de companhia que, segundo o código penal, é punível com uma pena de prisão até dois anos ou uma multa até 240 dias.