O nosso país tem um clima bastante ameno, mas nos dias mais frios e chuvosos devemos ter cuidados suplementares nas idas à rua com o nosso cão, e também em casa.
Como sabemos se está demasiado frio para o nosso cão? Não existe uma resposta simples a esta questão.
1. Os cães de porte pequeno tendem a arrefecer mais rápido. Porque estão mais próximo do chão e até em contacto com este, e porque têm menos massa corporal, que ajuda a manter a temperatura. Mas os cães de grande porte também sentem frio e precisam de mais atenção nesta altura do ano.
2. Os cachorros, cães seniores e com problemas de saúde são mais vulneráveis ao frio, por isso os donos devem ter especial atenção nos seus passeios.
3. O tamanho e tipo de pelo influencia o frio que o cão sente. Cães de pelo comprido, denso e com muito subpelo suportam melhor o frio que um cão de pelo curto ou sem pelo. No caso dos cães de pelo comprido, no inverno mantenha as franjas das patas curtas, apare o pelo das almofadinhas e mantenha o pelo do peito mais curtinho para facilitar a manutenção diária.
4. Vista um agasalho antes de sair de casa, para o proteger o seu cão do frio e da humidade. Quando está a chover a roupa deve ser impermeável e até já há no mercado trelas com guarda-chuva! Ao chegar a casa deve retirar o impermeável e as botas.
5. Em Portugal não é habitual colocar botinhas nas patas dos cães, mas é comum em locais onde neva com regularidade. Protege as patinhas de queimaduras pela neve/gelo e dos produtos que são colocados no chão para descongelar os passeios e estradas. Se tiver de calçar o seu cão, comece por o habituar a usar as botas dentro de casa, fazendo-o de forma gradual e paciente.
Este inverno não esqueça estas dicas:
– Faça passeios mais curtos;
– Os cães mais baixinhos arrefecem mais rápido;
– Cachorros, cães seniores e doentes são mais vulneráveis;
– Antes de sair, considere vestir um agasalho ao seu cão;
– Usar botas protege as suas patinhas;
– Depois do passeio, ao chegar a casa, seque bem o seu cão;
– Cuidado com as fontes de calor e com as queimaduras.
6. Depois do passeio, ao chegar a casa, seque as patinhas e outras zonas do corpo que estejam molhadas com uma toalha turca, usando de seguida um secador, para eliminar bem a humidade. A humidade, em conjunto com o frio, é uma combinação perigosa para a saúde do seu cão. O pelo e a pele molhados, e sujos, por longos períodos de tempo irá ter como consequência o aumento da presença de fungos e bactérias. Causa ainda irritação, à qual o animal reage coçando-se, iniciando outro problema.
7. No inverno é essencial manter o pelo bem escovado, limpo e arejado. Para que este providencie uma correta proteção térmica. Negligenciar a manutenção do pelo fará com que este não consiga efetuar a sua função, pois a compactação do pelo provoca um efeito de estufa, acumulando humidade e sujidade no seu interior. Além disso, o pelo não seca rapidamente e ao invés de proteger o cão do frio, irá mantê-lo frio e molhado durante mais tempo.
8. Em casa, proporcione-lhe um local quente e seco, com uma caminha macia, confortável e quentinha, para que se possa aninhar e descansar. De preferência que não esteja muito próximo de uma fonte de calor, para minimizar as diferenças de temperatura quando cão vai à rua.
9. Cuidado com as fontes de calor, como lareiras, aquecedores e salamandras. O seu cão pode aproximar-se demasiado e sofrer uma queimadura.
10. Se o cão está no exterior colocar uma casota não é suficiente. A maioria das casotas disponíveis no mercado protegem da chuva e do vento, mas não têm uma boa capacidade isolante para os proteger do frio. Verifique se o piso se mantém seco, uma opção é colocar uma base de plástico para a cama não estar em contacto com o chão.
LEIA TAMBÉM O ARTIGO – Brinquedos caseiros para ocupar o seu cão – com sugestões de brinquedos que pode fazer para brincar em casa em dias de chuva!