Também designado por Magyar Vizsla ou Braco Húngaro, existem duas variedades desta raça, o Rövidszõrû Magyar Vizsla ou Braco Húngaro de pelo curto e o Drótszõrû Magyar Vizsla ou Braco Húngaro de pelo cerdoso.
Existem várias teorias sobre a sua origem. A primeira teoria defende que os antepassados do Vizsla chegaram à Bacia dos Cárpatos com as Tribos Magiares nómadas, por volta do século VIII, muito antes da fundação do Reino Húngaro. Quando os Magiares migravam para outros países estes cães acompanhavam-nos e foram sendo cruzados com outros cães locais.
A segunda teoria, menos popular, defende que o Vizsla é o resultado do cruzamento de cães de parar da Transilvânia e do Weimaraner.
A partir do século XVIII, a sua importância como cão de caça não tem parado de aumentar. No final do século XIX, já se realizavam na Hungria competições de cães de parar, nas quais os Vizslas também participavam com grande êxito. Nessa altura, outras raças de cães de parar terão desempenhado um papel importante no desenvolvimento da raça.
No final da II Guerra Mundial o número de Vizslas era reduzido e só na década de 50 é que se reiniciaram os registos.
Nos anos 70 a raça foi importada pelo Reino Unido e posteriormente reconhecida pelo Kennel Club Britânico.
A atual criação moderna e com estalão definido começou em 1920 e o Braco Húngaro de pelo curto foi oficialmente reconhecido pela Federação Cinológica Internacional em 1936.
Texto: Paulo Coelho, do afixo “Quinta das Gias”
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