Os Welsh Corgi Cardigans são das raças britânicas de pastoreio mais antigas. Foram levados para a região de Cardiganshire pelas tribos Celtas da Europa Central por volta de 1200 a.C. O Corgi Cardigan é conhecido há 3.000 anos como “O” cão de Wales (Gales).
A raça teve maior destaque, a partir do momento em que descobriram que era boa para o pastoreio e defesa de rebanhos, diminuindo assim os roubos de gado. Contudo esta situação teve um revés, quando os terrenos começaram a ser vedados, tendo o cão deixado de ser útil.
Com o passar do tempo, a raça entrou em declínio. A sua recuperação deveu-se ao cruzamento dos poucos exemplares existentes com raças que tiveram a sua origem nos Corgi.
Atualmente, a raça é muito apreciada no mundo dos desportos caninos, tal como, no Agility, Obediência e Flyball, e participa em eventos de Pastoreio. Podem apascentar desde vacas, a ovelhas, gansos e outros cães.
O aparecimento dos Corgi em Exposições Caninas ocorreu em 1925, onde Pembrokes e Cardigans eram julgados sem diferenciação. Em 1934, começam a ser julgados como sendo duas raças distintas.
Como eram cães de proteção e pastoreio de rebanhos, possuíam um temperamento mais territorial, logo mais agressivo; contudo não deixavam de ser cães altamente fiéis e dedicados ao seu dono. Os antigos criadores da raça definiam-nos como sendo “um grande cão numa embalagem pequena” e “ um cão de um só dono”.
Atualmente, a raça foi desenvolvida para o tornar num cão mais baixo, robusto, com peito protuberante e uma maior variedade de cores de pelagem. Tornaram-se também cães mais afáveis, mas sem descurar do seu instinto de proteção, o que permitiu a sua adaptação ao meio familiar.
Texto: Sara Correia Mendonça, do afixo “D’Alma Castrense”
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